quarta-feira, 29 de junho de 2011

Desafio "Dia da Árvore 2011" - Entrega do prémio

Este ano, no dia da árvore foi lançado um desafio diferente ás crianças da escola EB1 de Creixomil: colocar num vaso uma noz (semente de nogueira) e ir cuidando da planta que daí resultar. No final do ano lectivo, o "proprietário" da melhor e maior nogueira receberia um prémio dos Amigos da Natureza.

Assim aconteceu, e no passado dia 22 a D. Mirjam Viana, presidente da associação, entregou  à menina Juliana Rodrigues o livro "Planeta Terra".

Está de parabéns a Juliana porque tem um belo exemplar de uma nogueira.

Pior sorte teve a árvore que as crianças da escola e jardim de infância plantaram na levada como forma de comemorar o Dia da Árvore.
Infelizmente os trabalhadores da junta de freguesia encarregaram-se de a destruir.
Lamentamos o sucedido. Não pela árvore em si, mas pelo simbolismo que teve e deveria continuar a ter nas crianças que a plantaram que que "prometeram" voltar ao local para ver o seu desenvolvimento.

Podia e devia ter havido um pouco mais de cuidado e sensibilidade.

3 comentários:

  1. Tenho pena de não me terem avisado da entrega do prémio, porque a iniciativa merecia um pouco mais de destaque. Obrigado mais uma vez pela colaboração com a nossa escola e pela partilha de valores de defesa do ambiente às nossas crianças.
    Relativamente ao sucedido com a árvore que os alunos da nossa escola plantaram, e independentemente das razões que lhe estiveram subjacentes, lamento que tal tenha acontecido, pois as crianças, ao contrário dos adultos, valorizam muito o simbólico. Talvez para o ano se possa voltar a repetir a iniciativa. A talho de foice, lembro-me das duas oliveiras que estão na nossa escola que foram plantadas por crianças que são hoje avós. Nunca mais se esqueceram dessa iniciativa e isso ajuda as crianças a compreender que tal como nós, as árvores precisam de protecção para viver e se tornarem adultas.

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  2. Parabéns pela iniciativa, também eu espero um dia saborear uma noz com esta origem.
    Contudo no que se refere à restante noticia, convêm referenciar que a referida remoção acontece devido à reorganização do espaço, esta reorganização acontece conforme explicado na assembleia de 3 de Junho, na sequencia do pedido feito à Câmara Municipal de Barcelos, para o desenvolvimento de um estudo que permitisse, uma intervenção no local devidamente identificada com o meio envolvente.
    A forma como o assunto é apresentado, pode ser interpretado, que esta intervenção foi mal intencionada, contudo esta intervenção só acontece exactamente para criar as condições, para que as crianças de hoje, adultos de amanhã, consigam ter brevemente um espaço devidamente acolhedor para conviver, de referenciar ainda que estas alterações tem sido orientadas por pessoal devidamente especializado da Câmara Municipal de Barcelos, em que estes procederam à remoção de todas as arvores que não se consideravam próprias para este local, e foram substituídas por outras devidamente seleccionadas para o efeito, tendo as arvores removidas sido levadas para o horto municipal, com todas as características para serem novamente plantadas.
    Deve ser estudada uma forma de evitar este tipo de situação, por exemplo criar um espaço próprio para estas iniciativas.
    Não me parecendo no entanto, que esta seja a melhor via para que sejam levantadas duvidas desta natureza, contudo perante a pertinência da mesma, considero ser a forma mais rápida para esclarecer o assunto.

    Jorge Cardoso

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  3. Caro Jorge.
    Sabes bem da consideração que tenho por ti. Já o disse noutras ocasiões.
    Contudo tenho que discordar de ti e acho que a justificação que apresentas não faz grande sentido, embora reconheça que as alterações que estão a ser levadas a cabo no local estão, globalmente falando, estão bem-feitas. Já agora os meus parabéns pela cobertura da área do assador.

    Permite-me ir por pontos, de acordo com as tuas palavras:

    … conforme explicado na assembleia de 3 de Junho… - Como? Explicado? Eu devia estar lá a dormir!

    … reorganização do espaço… - Ok, mas a árvore estava em local que estorvasse alguma coisa, nomeadamente: a passagem para o terreno mais em baixo, a colocação de alguma vedação, passagem no caminho? Não estava. Aliás do outro lado do ribeiro foi plantada uma nova árvore que está bem mais encostada ao caminho.

    … orientadas por pessoal devidamente especializado da Câmara Municipal de Barcelos, em que estes procederam à remoção de todas as árvores que não se consideravam próprias para este local… - A sério? Quer isso dizer que a árvore que os miúdos plantaram (Jenuperus communis) não era própria para aquele local? E o Sabugueiro também não era? E os vários Metrosideros, que não foram arrancados, são considerados próprios, certo? Pois acho que não. Ao contrário do zimbro, os Metrosideros nem sequer são originários de Portugal nem da Europa. Em muitos países até é considerada como invasora!

    Não sei se foi ou não uma acção intencional. O que sei é que é lamentável e a junta de freguesia podia ter agido de forma diferente, tendo em conta as crianças – os homens de amanha, como muito bem dizes.
    Ao contrário do exemplo referido no comentário da Associação de Pais, estas crianças nunca mais vão poder ver a árvore que plantaram no decorrer de uma actividade inserida no plano escolar!

    Acredita que lamento muito o sucedido!

    Aquele abraço
    Adelino Silva

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