quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Ficção cientifica ou talvez não!


Japoneses planeiam ilha flutuante do futuro
(fonte: pelanatureza.pt)


Uma empresa japonesa planeia construir ilhas artificiais que serviriam de moradia à população e reduziriam em 40% as emissões de carbono. A Shimizu imagina que as mini cidades flutuantes seriam dotadas de tecnologias capazes de torná-las 100% neutras em resíduos.

O The Green Float é um conceito que envolve várias células. Cada um desses círculos teria 1 km de diâmetro, abrigando entre 10 mil e 50 mil moradores. Cada célula teria liberdade para flutuar sozinha, mas poderiam ser ligadas a outras para formar cidades maiores e até países.

No centro dessas grandes “vitórias régias” estaria o City in The Sky, um arranha céu com 1 km de altura no qual viveriam a maioria das pessoas. A torre seria cercada por pastos e florestas, permitindo a auto-suficiência em comida.

Para a construção do prédio seria usado um material super leve derivado do magnésio removido da água do mar. Cada células seria ainda dotada de um centro de reciclagem e converteria o lixo em energia.

Um sistema de lagoas de água doce cercando cada célula criaria uma diferença de pressão suficiente para evitar que as ilhas balançassem com a maré. Quanto ao perigo de tsunamis, a empresa alega que estes são um risco muito maior para quem está na costa, e não no meio do mar.

Outros sistemas de segurança incluem pára-raios nas torres e muros para conter a entrada da água.

A ideia é desenvolver a primeira célula até 2025 – e, sem dar muitos detalhes sobre as (muitas) novas tecnologias necessárias para que o The Green Float se torne realidade, a Shimizu diz estar concentrada em desenvolver os meios para tornar isso possível.

Este não é o primeiro projecto curioso proposto pela empresa. Este ano, a empresa, já propôs criar um anel de painéis solares em torno da Lua, a fim de captar energia e enviar de volta à Terra.

São, sem dúvida, projectos muito futuristas, mas acabam sempre por trazer grandes avanços nas tecnologias. Além do mais, tudo que seja reduzir a pegada ecológica, é sempre positivo.
Esperemos para ver.