Celebra-se hoje o Dia da Floresta Autóctone que foi estabelecido para promover a divulgação da importância da conservação das florestas naturais, apresentando-se simultaneamente como um dia mais adaptado às condições climatéricas de Portugal e Espanha para se proceder à sementeira ou plantação de árvores, alternativo ao Dia Mundial da Floresta, 21 de Março, que foi criado inicialmente para os países do Norte da Europa.
A plantação de árvores no inicio da Primavera, em Portugal, apresenta frequentemente um baixo sucesso associado ao aumento das temperaturas e redução das chuvas que se faz sentir com a proximidade do Verão.
É importante cuidar e plantar não apenas no Dia da Floresta Autóctone!
O QUE É UMA FLORESTA AUTÓCTONE?
É uma floresta de árvores originárias do próprio território. Neste caso, a floresta autóctone portuguesa, é toda a floresta formada por árvores originárias do nosso país, como é o caso dos carvalhos, dos medronheiros, dos castanheiros, dos loureiros, das azinheiras, dos azereiros, dos sobreiros, etc.
Porque devemos dar importância às florestas autóctones?
- As florestas autóctones estão mais adaptadas às condições do solo e do clima do território, por isso são mais resistentes a pragas, doenças, longos períodos de seca ou de chuva intensa, em comparação com espécies introduzidas;
- Ajudam a manter a fertilidade do espaço rural, o equilíbrio biológico das paisagens e a diversidade dos recursos genéticos;
- As florestas autóctones fazem parte do nosso ecossistema. São importantes lugares de refúgio e reprodução para um grande número de espécies animais autóctones, muitas delas também em vias de extinção;
- As florestas autóctones exercem um importante papel na regulação e melhoria do clima, bem como no sequestro de carbono da atmosfera contribuindo para a redução do efeito estufa.
- Regulam o ciclo hidrológico e a qualidade da água, formam solo e servem ainda de matéria-prima a produtos fundamentais na vida quotidiana;
- As florestas autóctones, embora de crescimento mais lento, quando bem desenvolvidas, são normalmente mais resistentes e resilientes aos incêndios florestais;
- Este aspecto, aliado ao fato destas espécies possuírem períodos de exploração mais longos, permitem o cumprimento dos objectivos de retenção de carbono previstos no protocolo de Quioto.
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